Ao longe avista-se um sexagenário a observar-nos. Logo se pensa; mais um "pira" que está a chegar. Na realidade, é rara a semana que não aparece uma cara nova. por vezes vem por iniciativa própria, outras vezes aguarda o camarada que o convidou. Em poucos segundos se adapta ao ambiente, ou não sejamos nós da mesma fornada de "carne para canhão" - a guerra colonial.
De básico a general, todos temos lugar à mesa. Parece que nos conhecemos há muito. Geram-se amizades e cumplicidades. Revivem-se aventuras e desventuras da guerra. Reconhecem-se os trilhos, que outros, antes ou depois de nós, trilharam. Vêm à baila o nome das "lavanderas" e das bajudas conhecidas.
Sonha-se com uma viagem à Guiné para "matar" saudades, ou conta-se a última aventura vivida na recente viagem.
Vem o petisco,começando por uma sopa de nabos, seguindo de umas "petingas" com arroz de feijão. A seguir o prato preferido que cada um sabe de cor.
A tarde é nossa.
Rapidamente a sala se enche de de convivas
Marques Lopes tem calma que o tacho já vem.
O Vitor, o Luís e o Guimarães na disputa pelo bacalhau.
Mas que fome o Carvalho trouxe hoje de Medas! Nem espera pelo prato. atira-se a uma coxa de perú ...de plástico. Eh!eh! eh!
O Zé Manel trouxe o camarada ex-prisioneiro do PAIGC, ex-fugitivo do PAIGC, ex-prisioneiro do Exército Português acusado de deserção - O Zé António.
O Zé Manel e o seu saboroso vinho do Douro
Assinar o livro de honra é uma honra que nos dá quem vem pela primeira vez.
Como havia aniversariantes houve bolos e alguém pensou em dar o "pira" mas foi apanhado
Os aniversariantes em amena cavaqueira com o "ladrão"
O Carmelita a contas com as contas!
E... Assim se passou mais uma Quarta feira na Tertúlia da Tabanca de Matosinhos
Marques Lopes tem calma que o tacho já vem.
E... Assim se passou mais uma Quarta feira na Tertúlia da Tabanca de Matosinhos
Zé Teixeira
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